segunda-feira, 11 de julho de 2016

quarta-feira, 2 de julho de 2014

oi?!

SE VOCÊ NÃO LEU O FIM DE FALLING, PARE DE LER ISSO E LEIA O CAPÍTULO ANTES!

Oi leitoras amadas, tudo bem?
Bom, eu sei que vocês me odeiam depois do fim de falling, mas eu queria um final diferente, tipo sempre foi o casal feliz no fim depois de um casamento de sucesso, é muito clichê! Eu queria algo diferente e eu achei que escrever daquela forma seria uma boa, pode ser que vocês tenham se decepcionado, mas eu gostei, desculpe se desapontei vocês. 
Espero, também, que eu tenha deixado claro de que eles foram felizes o bastante e que mesmo depois do ocorrido eles ainda estavam "juntos", por toda a eternidade!
Ah eu não sei o que falar, só espero que vocês tenham gostado de verdade porque eu escrevi Falling e todas as outras fics com muito carinho.

Outra coisa, como eu já expliquei, eu não tenho tempo pra ficar escrevendo fic por causa dos vestibulares, eu não posso me desconcentrar esse ano e prometer postar outra fic só me ocuparia mais ainda. Eu realmente não tenho tempo, me desculpem.
Então, vou deixar o blog aqui, guardadinho com todas as fics e se vocês quiserem ler de novo, ele ainda estará aqui!

E sobre eu fazer teste pra outra pessoa continuar com o blog, eu não posso fazer isso! O blog é da minha irmã, eu meio que tomei posse pra postar as fics, então eu não posso simplesmente dar o blog pra alguém, ok?


Enfim, acho que é isso que eu tinha pra falar. Eu amei estar aqui com vocês desde 2011, TRÊS ANOS CARA, obrigada de verdade por lerem o que eu escrevo isso me deixa muito feliz, obrigada por cada comentário, vocês fizeram parte da minha vida por muito tempo e eu fico muito triste de ter que parar por aqui. Quem sabe um dia eu não volte? AHA. 

OBRIGADA POR TUDO, EU ADORO VOCÊS!

sábado, 28 de junho de 2014

"Falling" - Cap. 42 (Fim)




(Carreguem xx e xx)
Algumas semanas se passaram e finalmente todas as provas haviam acabado para mim, por mais que Justin ainda tivesse uma semana de provas de recuperação, eu sabia que ele se sairia bem e nós iríamos para a faculdade juntos.
Eu estava uniformizada com a camisa que o Justin me deu, meu rosto estava pintado com as cores do emblema do time e eu tinha uma luva gigante escrito “Justin’s fan No. 1”. Eu não sabia os gritos decorados da torcida, mas tentava cantar junto. Quando Justin entrou no campo, todo mundo gritou e a arquibanda estremeceu, eu senti meu coração saltitar e gritei o nome dele também. Preciso desejá-lo sorte. Comecei a passar pelos alunos torcedores e corri até o campo, onde os jogadores recebiam instruções do treinador, esperei Justin ouvi-lo e o chamei, ele sorriu e correu para me abraçar.
- É o último jogo, vocês ganharão, eu acredito em vocês. – Disse sorrindo e Justin puxou minha cintura para me beijar. Nossos lábios se encaixavam sem pressa, só queríamos aproveitar aquele momento, terminei o beijo com alguns selinhos e Justin beijou meu pescoço ao me abraçava.
- Eu farei um gol para você. – Ele sussurrou em meu ouvido.
- JOGADORES, SE PREPAREM. – Alguém anunciou no alto falante e a torcida gritou muito.
- Eles estão torcendo por você. – Sorri e beijei sua testa. – Vai lá, meu campeão. – Soltei-o e voltei correndo para a arquibancada. O jogo começou e o tive adversário fez gol com menos de um minuto de partida, toda a arquibancada ficou revoltada e começaram a vaiar. Olhei para Eve e Bran e eles franziram a testa. – JUSTIN, JUSTIN, JUSTIN. – Comecei a gritar e bater palmas em sincronia. – JUSTIN, JUSTIN.
- JUSTIN, JUSTIN, JUSTIN. – Bran e Eve me ajudaram e logo a arquibancada inteira estava gritando o nome do meu noivo campeão. Justin parou por alguns segundos e ficou olhando aquelas pessoas que ele mal conhece o apoiando. Ele sorriu e correu atrás do jogador do outro time, roubou a bola, correu para o outro lado e chutou com toda a força que tinha, a bola percorreu alguns quilômetros, todo mundo parou e observou o movimento, parecia que estava em câmera lenta, até balançar o fundo da rede e todo mundo gritar e vibrar como se fosse a final de um campeonato mundial. Eu observei Justin me procurando enquanto seus amigos o cumprimentavam, ele encontrou meus olhos e beijou a sua aliança. “Eu te amo” li seus lábios e senti meus olhos lacrimejarem, sorri. O jogo voltou e o time da escola fez mais quatro gols, dois do Justin.
- NÓS GANHAMOS CARALHO. – Alguém gritou ao meu lado após um som de apito. Todos começaram a invadir o campo para cumprimentar os jogadores, continuei ali na arquibancada imaginando um futuro com o Justin.
- MULHER DA MINHA VIDA. – Justin chegou gritando, ele estava todo molhado, a camisa que devia cobrir seu corpo escultural, estava em sua mão, encharcada.
- Parabéns meu campeão. – Disse.
- Está tristinha? – Justin sentou ao meu lado e eu sorri.
- Não. – Entrelacei nossos braços e toquei em seu corpo quente. – Eu estava pensando em nós.
- Em nós? – Ele sorriu e virou-se para me olhar.
- No futuro. – Justin franziu a testa e fez um sinal com a mão para eu contar mais. – Casamento, filhos, uma família. – Eu estava sendo patética falando isso.
- Eu sonho com isso todos os dias. – Os olhos do Justin brilharam e eu senti um alívio em meu peito. – Eu quero casar com você o mais rápido possível, Elizabeth. – Justin agora estava sério, ele segurou minha nunca e aproximou nossos rostos, coloquei a mão em seu peito e senti seus batimentos cardíacos. Nossos lábios se tocaram fazendo um uma corrente elétrica percorrer todo meu corpo, Justin me puxou ainda mais, segurei sua nunca e beijei seu pescoço. Olhei para Justin e ele mordia os lábios, sorri e beijei o canto da sua boca.
- Vamos comemorar a vitória. – Levantei e Justin riu.
- Você me deixa louco, Elizabeth. – Ele segurou minha mão e levantou, beijando minha bochecha.

[...]
Era o fim de semana de formatura e finalmente o baile. Eve e eu compramos nossos vestidos juntas e eles eram maravilhosos. Ela veio em minha casa para nos arrumarmos. Eu arrumei meu cabelo curtinho e a franja, coloquei uma tiara brilhante. Meu vestido era branco e tinha alguns detalhes prateados, ele era solto da cintura para baixo e quando eu girava ele balançava, fiquei girando feito uma criança.
- Liza, me ajuda aqui. – Eve disse rindo, ajudei-a a cachear a ponta dos seus cabelos.
- Prontas. – Gritei quando minha mãe entrou no quarto tirando muitas fotos. Abracei Eve e nós posamos para a foto.
- Os garotos já chegaram. – Minha mãe disse animada.
- JUSTIN. – Gritei e peguei minha bolsa prateada, nós três descemos a escada, minha mãe desceu primeiro e tirou mais fotos. Vi Justin e Brandon parados perto da porta, parecia que eles estavam esperando suas noivas para um casamento. Aproximei-me de Justin e lhe dei um longo selinho. Ele usava terno e estava muito elegante.
- Maravilhosa. – Ele disse me rodando, Justin me parou segurando minha cintura e me beijou.
- Você está incrível. – Disse sorrindo com os lábios nos dele.
- Trouxe para você. – Justin me entregou um buque de rosas brancas.
- São lindas, obrigada amor. – Sorri segurando buquê.
- FOTO. – Minha mãe gritou e eu virei para olhá-la. Justin segurou minha cintura e nós sorrimos. Tiramos um foto com Bran e Eve também. – Vocês estam parecendo noivos. – Minha mãe comentou e nós sorrimos sem graça.
- Bom, vamos? – Bran disse e eu assobiei para ele, que corou.
- Vamos. – Justin mordeu os lábios e entrelaçou nossos dedos.
- Boa noite, queridos. Se divirtam. – Minha mãe disse e eu beijei a testa dela. Entramos no carro do Bran e fomos para a escola. Cantávamos Forever Young muito alto e todos que estavam pelas ruas que passávamos nos olhavam. Bran estacionou o carro e nós ouvimos a música alta e vimos luzes coloridas que saiam da escola.
- ESTAMOS NO BAILE DE FORMATURA. – Eve disse animada e Bran a beijou. Olhei Justin e nós andamos de mãos dadas. Entramos e vimos os balões voando pelo salão e as luzes iluminando todo o local. Justin segurou minha mão mais firme e me puxou para a pista de dança.
- VAMOS DANÇAR ATÉ NOSSAS PERNAS NÃO AGUENTAREM MAIS. – Ele gritou animado. Nós dançamos no ritmo da música eletrônica até começar a tocar uma música lenta. Justin sorriu e segurou minha cintura, segurei em seus ombros, até nos aproximarmos mais e eu envolver meus braços em seu pescoço. – Bradshaw, você é tão linda. – Ele acariciava meu rosto.
- Quem diria que me apaixonar pelo garanhão do colégio me deixaria tão feliz? – Disse pensativa.
- Não sou mais o garanhão. – Justin também pensava. – E não sinto a menor falta. – Ele riu quando me olhou.
- Afinal, sua noiva é maravilhosa. – Eu disse e gabando.
- Ah, até que ela é bonitinha. – Ele me analisou.
- Ei. – Bati em seu braço e nós rimos.
- Tive uma ideia, espere aqui. – Justin saiu apressado, vi que ele falava com um cara que segurava um microfone. Justin subiu no palco e pegou um violão de um dos músicos que iriam tocar logo mais. Ele pegou um banquinho e testou as cordas do violão, eu nem percebi, mas estava sorrindo ao olhá-lo. Justin bateu no microfone e todos os olharam, a música parou e Justin sorriu vitorioso. – Olá galera.
- SAI DAÍ PERNA DE PAU. – Um dos amigos dele gritou, brincando.
- Fica de boa cara. – Justin disse no microfone e riu. Ele me olhou e suas bochechas coraram um pouco. – Galera, vou cantar uma música para minha noiva, por favor, abram o caminho para eu vê-la. – Ele apontava para mim e todos que estavam na minha frente, abriram o caminho, eu fiquei parada o olhando. – Elizabeth, eu escrevi essa música depois que eu te beijei embaixo daquela árvore e você me empurrou e saiu correndo. - Justin soltou um suspiro e sorriu fraco, ele olhou o violão e começou a tocá-lo. (play)
Well, let me tell you a story
About a girl and a boy
He fell in love with his best friend
When she's around
He feels nothing but joy
Justin estava com os olhos fechados e eu o olhava fixamente.
But she was already broken
And it made her blind
But she could never believe that love
Would ever treat her right
Justin me olhou e sorriu abertamente, meus olhos começaram a marejar.
Did you know that I loved you
Or were you not aware?
You're the smile on my face
And I ain't going nowhere

I'm here to make you happy
I'm here to see you smile
I've been wanting to tell you this
For a long while
Who's gonna make you fall in love?
I know you got your wall
Wrapped all the way around your heart

Don't have to be scared at all, oh my love
But you can't fly unless you let ya
You can't fly unless you let yourself fall
Well, I can tell you're afraid of
What this might do
Cause we got such an amazing friendship
And that you don't wanna lose

Well, I don't wanna lose it either
But I don't think I can stand
Sitting around while you're hurting, babe
So take my hand

Well, did you know you're an angel
Who forgot how to fly?
Did you know that it breaks my heart
Everytime to see you cry?
Eu estava chorando e Justin me olhando com os olhinhos brilhando, ele fez bico e levantou do banco. Justin deixou o violão e caminhou em minha direção, cantando à capela.
I will catch you if you fall
I will catch you if you fall
I will catch you if you fall
Justin parou e eu o beijei, ele deixou o microfone cair e me abraçou minha cintura, eu não me importava se tinham pessoas olhando, se eles queriam dançar, se eles nos odiavam, eu só queria estar com o amor da minha vida.
- Eu te amo. – Disse com os olhos cheios de lágrimas.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo. – Justin dizia e me dava vários selinhos. – Obrigado por aparecer na minha vida, obrigado por não desistir de mim.
- Obrigada por salvar a minha vida. – Disse ressaltando cada letra, Justin ficou sem palavras e nos beijamos de novo.
- UHUL. – Bran esbarrou em nós, ele estava um pouco bêbado, mas quem se importa, é o nosso baile de formatura.
 - EU QUERO DANÇAR COM VOCÊ A NOITE INTEIRA. – Gritei para o alto e comecei a pular no ritmo da música, Justin segurou minha cintura e nós dançamos colados.

[...]
- Liz, eu vou falar com o meu pai. – Justin disse segurando uma garrafa de cerveja.
- O quê? Agora? – Disse confusa, ele estava um pouco bêbado.
- Sim, eu vou pegar um táxi. – Ele disse perto do meu ouvido por causa da música alta.
- Mas ele mora na cidade. – Eu disse preocupada.
- Eu não vou demorar, meu amor. – Justin sorriu tentando me tranquilizar. – Eu só preciso me desculpar com ele.
- Então eu vou com você. – Disse e ele balançou a cabeça.
- Aproveite o baile, amor. – Ele segurou meu rosto. – Eu volto logo, eu prometo. – Justin sorriu e me beijou.
- Eu te amo. – Disse sorrindo com as nossas testas coladas.
- Eu também te amo, Elizabeth. – Justin sorriu e nos afastamos. Fiquei o olhando sair até ele sumir. Sentei em um canto e fiquei olhando os meus colegas de classe dançarem, caírem, levarem foras, vi casais se formando, chorando, muitos sorrisos, eu estava rindo até eu ver um grupo de garotos desesperados, eles procuravam por ajuda. Levantei e me aproximei e quando eu ouvi o nome dele, eu desabei. Justin. O que aconteceu? Sai empurrando todos que estavam no meu caminho, corri para fora e vi uma roda de pessoas na rua. Corri o mais rápido que pude e o vi lá, jogado no chão, uma poça de sangue se formava embaixo de sua cabeça.
- JUSTIN. – Gritei e caí de joelhos ao seu lado.
- Não toquem nele. – Alguém gritou e eu me aproximei com cuidado. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e isso embaçava minha visão, eu tentei tocá-lo, mas minhas mãos tremiam muito.
- Justin, meu amor. – Disse baixo. – Ei, olhe para mim. – Pedi com muita dor no coração. – Amor, abra os olhos.
- Liza. – Alguém tocou meu ombro, mas eu comecei a balançar a cabeça.
- SAIAM DAQUI. – Gritei e as pessoas se afastaram. – JUSTIN, ABRA OS OLHOS. – Gritei com a voz trêmula. – VOCÊ PROMETEU QUE VOLTARIA LOGO, VOCÊ DISSE QUE NÓS DANÇARIAMOS ATÉ NÃO AGUENTARMOS MAIS. – Gritei ainda mais alto. – Justin... – Eu já não tinha forças parar gritar, meu corpo estremeceu, mas eu continuei o olhando, toquei sua cabeça e minhas mãos se encheram de sangue. – Não vá. – Ouvi choros atrás de mim, mas eu não queria saber quem era, não queria sabe de nada, eu só queria que Justin acordasse e sorrisse para mim. – POR FAVOR JUSTIN! – Gritei e deitei com cuidado em seu peito, o coração dele estava devagar e eu só me desesperei mais ainda.
- Eu vi o carro, ele era gigante, mas fugiu muito rápido. – Alguém falou, provavelmente sobre quem atropelou o homem da minha vida.
- ALGUÉM AJUDA, PELO AMOR DE DEUS, ELE ESTÁ MORRENDO. – Eu disse desesperada. – Justin, eu fui à igreja hoje, eu vi as datas livres para casamento, nós podemos nos casar semana que vem. – Sorri acariciando seu rosto. – Amor, abra os olhos.
- SAIAM DO CAMINHO. – Alguém gritou, mas eu continuei ali. – Não toque nele. – O paramédico me disse e eu soltei Justin.
- Ele não quer acordar. – Disse confusa. – POR QUE ELE NÃO QUER ACORDAR? – Gritei. – JUSTIN, OLHE PARA MIM. – Alguém me puxou, era Bran, ele me abraçou com muita força. Enfiei a cara em seu peito e fechei os olhos, chorando muito.

[...]
- ONDE ELE ESTÁ? – O pai de Justin entrou gritando na sala de espera do hospital. – CADÊ MEU FILHO? – A irmã de Justin correu para abraçar o pai. Voltei a chorar desesperadamente ao lembrar o sorriso do Justin dizendo que iria se despedir do pai, senti os braços do Bran me evolvendo, mas eu recusei seu abraço.
- Preciso falar com ele. – Disse levantando. Enxuguei as minhas lágrimas e controlei meu corpo que tremia desde a hora em que vi Justin ensanguentado na rua.
- Olá Sr. Bieber. – Disse e ele levantou o rosto repleto de lágrimas.
- Você...
- Elizabeth. – Sentei ao seu lado.
- A namorada do Justin. – Ele disse como se estivesse se lembrando de alguma coisa.
- Sim. – Sorri fraco. – Ele está tão feliz essa noite. – Disse tentando não chorar de novo. – Justin saiu da festa e para ir até sua casa. – Ele me olhou e apontou para si mesmo, eu assenti. – E-e-e-ele estava sorrindo quando disse que precisava se desculpar com o pai.
- Se desculpar? – O pai dele abaixou a cabeça e fitou o chão.
- Sim, m-m-mas isso tudo o impediu de chegar até sua casa. – Desviei o olhar e voltei a chorar. – Ele te ama. – Disse em prantos, levantei e andei pelos corredores brancos.

(Ouçam a música, mais de uma vez se precisar, até o fim no capítulo)

Procurei o quarto do Justin, mas eu não sabia qual era. Entrei em um quarto, mas estava vazio, sai logo e entrei no da frente. Justin. Fechei a porta e me aproximei com os olhos complemente marejados. Justin estava com roupa de hospital, toda branca, ele parecia um anjo. Uma faixa branca estava enrolada na cabeça dele.
- Meu amor. – Disse e comecei a soluçar de tanto chorar. – Isso não pode acontecer, meu amor, você não pode me deixar. – Peguei sua mão, fazendo-a tremer como a minha.
- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – Olhei para a porta e uma enfermeira me olhou brava.
- Os batimentos dele estão fracos. – Eu mal a enxergava por conta das lágrimas.
- Ele está desmaiado. – Ela me disse como se fosse óbvio. – Saia daqui.
- E ele não vai acordar? – Eu estava chorando desesperadamente e a mulher nem se quer me olhou.
- Eu disse para você sair. – Ela colocou uma agulha no braço do Justin.
- Ele é meu noivo. – Disse e ela me olhou.
- Eu sinto muito. – Ela disse triste.
- Por quê? – Um desespero tomou conta de mim. – Ele está morrendo não está?
- Garota, eu não posso falar. – A mulher estava com pena de mim. – Ele teve traumatismo craniano e uma hemorragia muito grande.
- E o que isso significa?
- É melhor você esperar lá fora. – Ela analisava os pulsos do Justin, assenti e sai chorando, sentei ao lado de Bran e Eve, eles não tiraram os olhos de mim.
- Ele vai morrer, não vai? – Disse tremendo.
- Não Liz, não. – Bran me abraçou, mas isso não me deu confiança.
- Família de Justin Bieber. – Alguém disse e eu levantei, eu serei da família dele quando nos casarmos. – Podem me acompanhar? – Eu segui os pais do Justin. – Ele está consciente, mas eu temo que não aguente por muito tempo. – A enfermeira me olhou com os olhos marejados, abaixei a cabeça e entrei no quarto.
- P-pai. – Justin gaguejou. – Me desculpe... Eu te amo. – Ele disse baixinho e com dificuldade. – Você é a melhor mãe do mundo. – Justin sorriu fraco. – Elizabeth. – Justin virou a cabeça e estendeu a mão, aproximei-me chorando muito. – Estou te fazendo chorar de novo. – Justin parecia se esforçar muito para ficar acordado.
- Não vá embora. – Disse e desabei em lágrimas.
- Eu não vou princesa, eu vou me casar com você. Não mudou de ideia não é? – Ele sorriu e eu o abracei com muito cuidado. – Eu te amo, Elizabeth.
- Eu te amo, meu amor. – Segurei seu rosto e selei nossos lábios. – Mais do que você imagina.
- Não fique chorando. – Justin tentou tocar meu rosto, mas ele não tinha força, ficamos nos olhando até seus olhos começarem a fechar.
- Não, não, não, não. – Eu o olhava, a máquina ao seu lado começou a apitar sem pausas. Ele não respirava mais. O garoto que salvou minha vida estava morto. – Você prometeu que estaria ao meu lado por toda eternidade, Justin, não se lembra? Você disse que nós iríamos nos casar, nós temos que comprar nossas roupas. – Minhas lágrimas estavam sem controle. – JUSTIN, OLHE PARA MIM, ABRA OS OLHOS, POR FAVOR. – Gritei e ouvi o choro dos pais dele. – Ele não pode morrer. JUSTIN, VOCÊ NÃO PODE MORRER. – Ele não se movia, os olhos dele estavam fechados como se estivesse descansando para sempre, já não havia mais batimentos cardíacos em meu peito. – Se lembra, se lembra de quando você me pediu em casamento? Você escreveu aquele recado que eu decorei de tanto reler. – Sorri como se ele me ouvisse. – “Eu sei que começamos essa história da pior forma possível, mas eu acho que quando duas pessoas que se odeiam mortalmente conseguem transformar o ódio em amor, amor de verdade, nada mais é impossível para elas”. – Repeti suas palavras e chorei mais, meus olhos doíam de tanto chorar. – Justin, nós lutamos juntos contra meu câncer, você foi o meu herói, você foi o meu anjo e nós conseguimos vencê-lo. Você viajou um oceano para me salvar e eu não posso fazer nada para te ajudar agora. EU NÃO POSSO FAZER NADA PARA TE FAZER ABRIR OS OLHOS. OLHE PARA MIM, PELO AMOR DE DEUS.
Os médicos entraram no quarto com vários equipamentos e tentaram reanimar Justin, eles deram choques em seu peito muitas vezes, mas ele não abria os olhos, eu nunca mais veria seus olhos cor de mel. O seu sorriso, que mesmo quando malicioso, parecia de uma criança feliz. Seu cabelo dourado e macio que cheiravam flores. Seu corpo escultural que me dava arrepios toda vez que nos tocávamos. Seus beijos carinhosos e românticos, mas também quentes e calorosos. Justin nasceu para mim, ele nasceu para me fazer feliz.
- Eu sinto muito. – Um dos cinco médicos disse, decepcionado e muito abalado.
- NÃO. – Gritei e abracei o corpo sem vida de Justin. – Ei, amor, você vai acordar não vai? Você disse que não iria embora. – Eu sorria, mas sabia que aquilo não iria acontecer. – Não me deixe sem ver seus olhos. – Eu estava muito perto de seu rosto. – Então, abra os seus olhos. – Disse sem esperança, deitei minha cabeça sobre seu peito e eu senti meu coração parar por um instante quando não consegui ouvir seus batimentos. – Eu vou te amar por toda a eternidade. – Sussurrei e beijei seus lábios pela última vez.

[...] 
(coloquem all of the stars de novo!!!)
O caixão de Justin estava coberto de flores e os choros de todos que usavam roupas pretas se misturavam, eu não vesti preto, eu nunca gostei daquela cor, eu nunca gostei da escuridão que a cor representava, então vesti branco, porque me acalmava e me lembrava de como Justin foi um anjo em minha vida. Levantei depois que um amigo de Justin terminou o discurso e caminhei até o microfone. Segurava um pedaço de papel que encontrei no quarto do Justin.
- “Elizabeth, eu nem sei como começar a escrever isso. Na verdade, eu sei, mas se for escrever tudo o que eu sinto, daria uma saga de livros, então tentarei ser breve nesta carta.” – Comecei recitando a carta que Justin escreveu para me pedir em casamento. Todos ali estavam com a testa franzida sem saber o que eu estava falando. Continuei. - “Bom, eu sei que te ignorava antes de te conhecer, eu sei que começamos essa história da pior forma possível, mas eu acho que quando duas pessoas que se odeiam mortalmente conseguem transformar o ódio em amor, amor de verdade, nada mais é impossível para elas. Eu te odiava, você me odiava. Eu te amo, eu espero que você me ame também. Você faz eu me sentir uma pessoa melhor, um homem melhor. Só Deus sabe o quanto doeu ver você sofrendo naquele hospital, só Ele sabe o quanto eu chorei por ter descoberto que você é a mulher da minha vida só quando você estava longe.” – Parei e tentei conter minhas lágrimas. – “Enfim, eu não acho que essa folha será suficiente para guardar tantos sentimentos assim, mas eu tenho certeza de que ela pode me ajudar a te fazer um pedido”. – Terminei e olhei para meus pais, que estavam se reaproximando desde que ele voltou para cá. – Ele me pediu em casamento assim. – Disse e não consegui mais segurar as malditas lágrimas. – Justin - Olhei para o céu. – Eu soube que você estava comprando um apartamento para nós. Eu não vou dizer que eu seria a mulher mais feliz do mundo se nos casássemos, porque eu sou a mulher mais feliz do mundo por poder ter vivido uma história com você, meu amor. – Eu ignorei as pessoas que me olhando, eu só queria conversar com ele. – Eu sei que você está me ouvindo, eu sei que você agora será meu anjo protetor, eu sinto que você está aqui comigo. – Pausei por um tempo. – Eu também estou com você. – Sussurrei e fiquei chorando por alguns minutos. É difícil acreditar que isso aconteceu.
- Justin queria ser médico. – Abri os olhos e continuei. – Eu não tenho dúvidas de que ele seria um grande médico. Ele nem se quer precisou de uma formação para salvar a minha vida, imagino o que não faria por seus pacientes. - Voltei a olhar aquelas pessoas vestidas de preto. Respirei fundo e desdobrei o papel que eu segurava. – Justin escrevia músicas, ele tinha uma voz maravilhosa. – Sorri sem olhar para ninguém. – Eu encontrei uma composição sua, Common Denominator, ele diz “Out of all the things in life/ That I could fear/ The only thing that would hurt me/ Is if you weren't here (De todas as coisas da vida que eu poderia temer, a única coisa que me machucaria é se você não estivesse aqui”. Está doendo não poder vê-lo, não poder tocá-lo ou senti-lo, mas eu sei que ele está aqui.
Eu chorei, chorei muito e olhei para o céu de novo. Por um minuto eu pude sentir os arrepios que eu sentia quando Justin me beijava, eu vi todos os nossos momentos juntos como um flash back e ouvi a voz do Justin sussurrando em meu ouvido "Eu te amo, minha Elizabeth".
- Eu sempre estarei aqui, meu amor, por toda a eternidade. – Fechei os olhos e senti o vento em meu rosto, eu senti que Justin estava ali comigo, como ele prometeu que estaria, por toda a eternidade ao meu lado.
Fim.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

DIVULGUEM AQUI

Como o blog ficara inativo após o fim de "Falling", vou deixar esse espaço para vocês divulgarem as fanfics, imagines e histórias de vocês.
Coloquem, nos comentários, o link o do blog/site e um prólogo ou resumo geral da fic, assim vocês podem ler histórias de outras pessoas se quiserem.


Ps: Irei postar o último capítulo de Falling amanhã! Beijinhos.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Falling" - Cap. 41 (Penúltimo)



Justin estava longe, a cada dia nos afastávamos mais. Ele precisava ir à cidade todos os dias para prestar serviços comunitários por ter sido acusado de ocultar um crime. Além disso, Justin estava em recuperação em todas as matérias da escola e tinha que treinar todos os dias para a semifinal do campeonato, o time estava irreconhecível ninguém conseguia jogar bem, as coisas não estavam nada bem.
- Justin. – Esbarrei com ele no corredor da escola, era uma das únicas formas de nos falarmos direito.
- Oi. – Ele tinha um sorriso cansado no rosto e suas olheiras eram imensas. Abracei-o como se estivesse o consolando.
- Como estão indo as provas? – Perguntei me afastando, Justin olhou para a palma da mão que estava repleta de palavras.
- Bem. – Ele sorriu sarcástico e abaixou a cabeça, aquilo doeu em mim.
- Justin... – Eu ia lamentar, mas ele começou a balançar a cabeça.
- Eu preciso treinar. – Ele olhava os pés. – Até mais. – Justin beijou minha testa e me deixou ali, soltei um suspiro de decepção. O que está acontecendo com nós dois?
Caminhava para a biblioteca quando me entregaram um convite para uma festa hoje à noite, analisei o convite e decidi que eu iria à festa, mesmo não conhecendo o dono. Mudei o caminho que eu seguia e fui até o treino do time, sentei na arquibancada, Justin estava ditando as jogadas para os outros jogadores, ele parecia determinado, mas estava sendo grosso quando eles erravam, revirei os olhos e levantei, Justin me olhou e seus olhos me seguiram até eu sair dali. Justin estava muito estressado e isso estava me irritando.

Combinei com Brandon e Eve de irmos juntos à festa, coloquei um vestido, uma sapatilha e um arquinho no pouco cabelo que eu tinha, estava crescendo, mas na verdade eu gostava dele assim.
- Mãe, estou indo. – Disse terminando de passar o gloss nos lábios.
- Justin chegou? – Ela saiu da cozinha segurando uma camisa dele.
- Não, eu não vou com ele. – Olhei para a camisa  que tinha algumas remendas.
- Vocês... – Ela franziu a testa.
- Não. – Disse um pouco desconfortável, eu tenho muito medo de que isso aconteça algum dia.
- Filha, eu não os vejo mais juntos, Justin nunca mais veio aqui. – Minha mãe parecia muito preocupada agora.
- Ele está muito ocupado. – Foi a única coisa que eu disse, me aproximei da porta e sai após acenar.

A festa foi legal, eu dancei muito, fazia tanto tempo que eu não me divertia. Houveram alguns desafios com bebidas e eu arrisquei beber um copo de alguma bebida que eu não fazia ideia do que era, minha garganta pegou fogo enquanto o liquido descia. Notei que grande parte do time estava ali e procurei por Justin, perguntei para um de seus amigos e ele disse que Justin não quis ir a festa porque iria ficar um tempo comigo, meu coração parou e eu senti uma culpa enorme. Avisei Eve que eu estava indo embora e sai apressada. Eu quase corria te minha casa, minha mãe estava dormindo no sofá da sala, entrei em silencio e fui até meu quarto na ponta dos pés. Eu devia ter avisado, chamado Justin para a festa, qualquer coisa, menos ir sem nem falar com ele.
Entrei no meu quarto e me assustei ao ver Justin sentado em minha cama, lendo um livro de química, ele olhou para mim com um olhar decepcionado. Aproximei-me e sentei ao seu lado.
- Me desculpe. – Disse baixo.
- Se divertiu? – Justin perguntou e eu não consegui distinguir se ele estava bravo, decepcionado, triste, ele não expressou nada em sua voz.
- Eu ia falar com você, mas eu te vi todo irritado lá na quadra... – Não respondi a pergunta.
- Eu pensei que você estivesse preocupada comigo, Elizabeth. – O jeito como ele disse meu nome doeu.
- Eu estou, e-e-eu... – Não porque gaguejei.
- Não quero saber. – Justin levantou. – Eu comprei donuts e refrigerante para ficarmos vendo filme a noite toda, mas acho que você pode se divertir sozinha.
- Você está sendo injusto. – Levantei e não o deixei ir embora.
- Eu venho passar o único tempo que tenho com minha namorada e ela vai para uma festa sem nem me convidar, eu sou injusto? – Ele não olhava em meus olhos.
- Você tem se afastado de mim todos esses dias, Justin nós mal nos falamos.
- Desculpe se eu tenho que estudar para milhares de provas e ainda pagar serviços comunitários, me desculpe Elizabeth. – Ele disse irônico.
- Ah qual é. – Disse ficando sem paciência. – Você nem se quer olhou nos meus olhos hoje cedo, você está colocando o peso todo sobre seus ombros e não quer deixar ninguém ajudar.
- Pense como quiser. – Ele me tirou do seu caminho e foi até a porta.
- VOCÊ VAI MESMO SAIR ASSIM? – Gritei nervosa, ele continuou andando. – JUSTIN! – Eu pareci uma garotinha mimada gritando.
- Amanhã eu tenho que sair cedinho para a cidade, preciso dormir. – Ele falou de costas com a voz mais calma, eu não falei mais nada, o deixei ir.
- DROGA. – Chutei o pé da minha cama e mordi os lábios para não gritar de dor, sentei no chão com as costas encostadas em minha cama e deixei as lágrimas caírem.

[...]
Sai de casa e vi Justin entrando em um táxi, fiquei parada olhando o carro se movimentar até encontrar um par de olhos me olhando, Justin abaixou a cabeça e olhou para o outro lado. Eu não acredito que ele está fazendo isso. Rangi os dentes com raiva e caminhei para a escola batendo os pés, eu estava com tanta raiva que mal me reconhecia. Não falei com ninguém, continuei andando até a sala e me joguei na última mesa, abaixei a cabeça e deitei sobre meus braços cruzados. Eu tentei não chorar, mas era mais forte que eu.
- Liza. – Isaac colocou a mão em meus cabelos e começou a afagar, não levantei o rosto, comecei a soluçar junto com as lágrimas e ele logo sentou ao meu lado e me abraçou. – Ei, olha pra mim. – Levantei o rosto e a expressão dele era de dó, ele não falou nada só continuou me abraçando. O professor entrou na sala e nos olhou, tentei parar de chorar, mas meu rosto estava todo vermelho. – Vem. – Isaac pegou minha mão e me tirou da sala. – O que ele fez?
- Nós brigamos. – Abaixei o rosto, Isaac colocou a mão em meu rosto e me olhar em seus olhos.
- Então ele é um babaca por te fazer chorar. – Isaac começou a se aproximar.
- Não. – Soltei-me e o empurrei.
- Desculpe. – Ele continuou afastado. – Eu não consigo te esquecer, eu nunca quis terminar com você Liza.
- Isaac. – Meus olhos voltaram a marejar.
- Desculpa, desculpa, desculpa. – Ele colocou as mãos na cabeça, eu não podia fazer nada, eu não ia beijá-lo e lamentar.
- Obrigada por tentar ajudar. – Disse antes de sair dali e deixá-lo cabisbaixo.

Depois da aula, eu fui caminhando para a sorveteria, até uma caminhonete parar na minha frente, Justin saiu dela e agradeceu o motorista, que logo foi embora. Justin colocou as mãos no bolso e me olhou com um sorriso fraco, ele estava com o rosto repleto de hematomas e tinha alguns cortes nos braços descoberto, senti um aperto no coração ao olhá-lo todo machucado.
- O que aconteceu? – Perguntei enxugando meu rosto inchado.
- Eu preciso me desculpar. – Ele olhou os pés deu alguns passos em minha direção.
- Justin bateram em você. – Toquei seu rosto.
- Eu te fiz chorar, talvez eu mereça isso. – Ele não estava sem importando com todos aqueles machucados e marcas.
- Não. – Disse imaginando sua dor. – O que aconteceu?
- Eu fui limpar um presídio na cidade e os caras lá acharam que eu tinha cara de playboy e resolveram me bater. – Ele disse com tanto tranquilidade que me assustou.
- Não está doendo? – Perguntei com agonia de olhá-lo daquele jeito.
- Não, Liz, eu estou bem. – Ele deu mais um passo e colocou a mão na barriga sentindo alguma dor. – Alguns socos. – Ele brincou fingindo estar bem. – Está doendo saber que eu te machuquei. – Eu não falei mais nada, porque ele realmente me magoou. – Você não tem ideia de como tudo isso está me deixando maluco.
- Eu sempre vou estar aqui para te ajudar. – Disse e Justin sorriu.
- Eu sei Elizabeth, você é um anjo. – Ele entrelaçou nossos dedos. – Me desculpe por ontem e por não ter te dado atenção esses dias, desculpe.
- Ah. – Soltei um suspiro de alívio. – Eu fiquei com tanto medo de te perder. – Abracei-o o mais forte que consegui.
- Nunca, nunca. – Justin segurou meu rosto e selou nossos lábios, ele abraçou minha cintura e eu envolvi seu pescoço. Justin tremeu quando ele me puxou para seu corpo. – Ainda dói um pouco. – Ele disse sem graça partindo o beijo.
- Não podiam ter feito isso com você. – Abracei-o com pena.
- Eu vou até a prefeitura, ajudar por lá. Podemos ver filmes hoje à noite?
- Claro, meu amor. – Sorri e beijei sua bochecha. – Vou estar te esperando.
- Até mais tarde. – Justin segurou meu rosto, ele parecia limpar alguma coisa, talvez o rímel borrado. Justin se despediu com um beijo e foi caminhando no sentido da prefeitura.

[...]
Justin veio até minha casa, ele ainda estava cheio de hematomas, mas agora sua roupa estava linda e ele tinha cheiro de flores. Pulei em seus braços quando ele abriu a porta do eu quarto, Justin me segurou com um braço e me tirou do chão, girando nossos corpos. Quando ele me colocou no chão, eu o beijei e Justin riu com os lábios grudados aos meus.
- Eu vou derrubar os lanches. – Justin tinha alguns sacolas na outra mão, soltei-o rindo.
- Desculpa. – Minhas bochechas coraram, Justin deixou as sacolas em cima da cama e puxou minha cintura de novo.
- Desculpa por me beijar? – Ele franziu a testa e juntos nossos lábios outra vez, nos beijamos como se não nos víssemos há anos. Justin acariciava meu braço e eu segurava seu cabelo enquanto nossos lábios se sincronizavam. Dei alguns passos para trás e senti minhas costas se chocarem com a parede, Justin sorriu malicioso e beijou meu pescoço, fechei os olhos e senti seus lábios molhados seguirem do meu pescoço até meus lábios.
- ADIVINHEM QUEM VEIO VISITAR O CASAL MAGIA? – Ouvi a voz da Eve e empurrei Justin, ele caiu na minha cama e começou a rir, ela entrou no meu quarto segurando a mão do Bran. – O que estavam fazendo? – Eve arqueou uma sobrancelha ao ver Justin rindo na cama e eu assustada encostada a parede, olhei Justin e gargalhei junto com ele.
- Justin nos chamou. – Brandon disse confuso, olhei Justin e ele fez um sinal positivo com a mão.
- Eu não sabia que nós... – Justin não aguentou e começou a rir de novo, joguei uma almofada nele.
- Nós o que? – Eve parecia confusa.
- Justin é bobo, ignorem. – Disse sem graça.
- Se resolveram então. – Brandon deduziu e Justin assentiu com um sorriso malicioso.
- PARA. – Gritei tentando parecer brava, mas eu também ria.
- Qual filme? – Justin perguntou parando de rir.
- TERROR. – Eve gritou tão empolgada que eu não iria discordar, por mais que não quisesse. Ela colocou o filme na televisão do meu quarto. Os garotos arrastaram minha cama para o canto e nós sentamos no chão em cima dos puffs e almofadas.
- Vai fechar os olhos, amor? – Justin entrelaçou nossos dedos, olhei-o e fechei os olhos, sorri quando ele selou nossos lábios. – Eu estou aqui. – Ele sabe que eu não gosto de filme de terror.
- Para sempre? – Perguntei olhando nos olhos dele.
- Por toda a eternidade. – Ele sorriu e eu o abracei forte.
Continua...

Vocês irão querer me matar no último capítulo.

Ana Luíza Silva dos Santos obrigada por ter esperado <3

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